Existe uma mentira confortável que muitos profissionais contam para si mesmos:
“Eu tenho 15 anos de vendas, logo, sou Sênior.”
Deixe-me ser o engenheiro chato que vai estragar essa narrativa. Se você tem 15 anos de experiência, mas ainda sofre de taquicardia no dia 25 porque não sabe se vai bater a meta… você não é Sênior. Você é um Junior com 15 anos de rodagem.
Senioridade, no método VMSM, não se mede por cabelos brancos. Se mede por Previsibilidade.
Um piloto sênior não pousa o avião “na emoção”. Ele pousa no instrumento. Um cirurgião sênior não opera “no feeling”. Ele segue o protocolo. Por que um Vendedor Sênior seria aquele que vive do caos?
A Promessa da Engenharia (A Nossa ROMA)
No último artigo, entreguei a planta baixa do meu método (o P.A.C.T.O.). Mas hoje quero falar sobre o que acontece depois que você instala esse sistema.
Quando você troca o improviso pela engenharia, você conquista algo que dinheiro nenhum paga: Paz Mental.
O destino final do método é claro: Vender com consistência e previsibilidade, batendo metas com segurança, mesmo em cenários competitivos.
Imagine acordar na segunda-feira sem a “Ansiedade do Funil Vazio”. Imagine olhar para o seu CRM e ver uma esteira de produção rodando, onde você sabe matematicamente que as reuniões de hoje virarão contratos daqui a 20 dias.
Isso muda como o mercado te vê. Você deixa de ser o “tirador de pedidos” que implora atenção no WhatsApp. Você vira um Hunter de Elite. Um parceiro de negócios que o cliente respeita, porque percebe que você tem processo, postura e método.
A Ilusão da Atividade vs. Dinheiro no Bolso
O maior inimigo dessa transformação é o que chamo de “Ilusão da Atividade”. É aquele vendedor que passa o dia ocupado, correndo, enviando e-mails aleatórios, postando conteúdo sem estratégia… e termina o dia exausto, mas sem resultado.
Como disse Aaron Ross em Receita Previsível: “Não confunda movimento com progresso.”
O amador se movimenta. O profissional progride. O P.A.C.T.O. serve para matar a atividade inútil e focar apenas naquilo que move a agulha da receita.
A Encruzilhada: Qual porta você vai abrir?
Chegamos a um ponto de decisão.
Eu te mostrei que o problema é a falta de fundação (Artigo 4). Eu te mostrei o algoritmo da solução (Artigo 5). Agora, a bola está com você.
Você tem duas opções hoje:
A Porta do Improviso: Fechar este artigo, voltar para a correria de sempre, continuar rezando para o telefone tocar e aceitar viver na montanha-russa emocional.
A Porta da Engenharia: Decidir que chega de amadorismo. Comprometer-se a instalar o P.A.C.T.O. e virar um profissional guiado por dados.
Se você escolheu a segunda porta, eu tenho um compromisso com você. A partir do próximo artigo, vou mergulhar fundo na primeira engrenagem da máquina. Aquela que, se parar, mata a empresa de inanição.
Vamos falar de P – PROSPECÇÃO. Mas não do jeito chato de “fazer 100 ligações frias”. Vamos falar sobre como gerar demanda qualificada sem parecer desesperado.
Se você quer sair da torcida e entrar no campo da engenharia, te vejo na próxima semana. A escolha é sua: Herói cansado ou Arquiteto próspero?
